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quinta-feira, maio 18, 2006

Calciocaos: Moggi com 100 mil chamadas interceptadas 

A Justiça italiana interceptou 100 mil (!) chamadas telefónicas de e para Luciano Moggi, ex-director desportivo da Juventus, num período de apenas 8 meses (entre Novembro de 2004 e Junho de 2005), o que perfaz uma média de 416 telefonemas por dias. O antigo dirigente bianconero, que possuía sete telemóveis – um outro presumível recorde –, usava em dois destes cartões da Eslovénia, por forma a alegadamente precaver-se de escutas, e este obstáculo, aliado ao enorme tráfego telefónico, apenas foi ultrapassado graças aos dez agentes recrutados ao Comando Operativo Provincial de Roma, sob as ordens da Procuradoria de Nápoles.
Quanto às mais recentes revelações em torno das escutas telefónicas, ficou a saber-se que Moggi teria um acordo com a polícia de Turim, segundo o qual era ele quem decidia quais e quantos os agentes destacados para acompanhar as deslocações ao estrangeiro da Juventus. Para além disto, Moggi providenciava escoltas policiais aos seus colaboradores, em especial duas destas, que tiveram direito a escolta durante uma viagem de compras em Roma.
Por outro lado, surgem agora novas revelações sobre aquilo a que se intitula de “Sistema Moggi”. Assim, o ex-director da Juve terá influído de forma determinante na reeleição de Adriano Galliani (também vice-presidente do AC Milan) como líder da Liga italiana.
“O sistema Moggi quer a recondução de Galliani na presidência da Liga e conta com o apoio do [então] primeiro-ministro Silvio Berlusconi”, revela o jornal “La Repubblica”, transcrevendo um telefonema entre Moggi e o vice-presidente demissionário da Federação, Innocenzo Mazzini. Nos próximos dias aguardam-se novas revelações.
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domingo, maio 14, 2006

Ovarense volta a adiar pagamento de salários 

A Ovarense comprometeu-se hoje a pagar até finais de Junho os salários em atraso a jogadores e equipa técnica, que assinaram declarações de dívida, situação que desagradou ao técnico da formação, despromovida à II Divisão. Em declarações à Agência Lusa, Tulipa manifestou, uma vez mais, a sua insatisfação perante o adiamento do pagamento de salários em atraso, desde Outubro do ano passado. “Gostaria mais que pagassem agora aquilo que devem”, afirmou o técnico, admitindo “a grande maioria (dos jogadores) não vai certamente ficar”. Questionado sobre o seu futuro à frente dos destinos da formação vareira, que desceu à II Divisão, Tulipa disse que o presidente Carlos Brás o convidou, mas remeteu para mais tarde uma resposta ao convite. A Lusa tentou ouvir o presidente da instituição, no entanto, foram infrutíferas as tentativas. Já na época 2004/05, a direcção vareira fez igualmente assinar declarações de dívida aos jogadores, mas não lhes pagou, prolongando o problema para esta época, daí as 14 rescisões de atletas até finais de Dezembro. Com o adiamento do pagamento o clube poderá ganhar tempo e inscrever a equipa na próxima época, uma vez que a regularização salarial é uma das condições de inscrição, bem como o pagamento ao Fisco e à Segurança Social.
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sábado, maio 13, 2006

Calciocaos: Árbitro De Santis afastado do Mundial 


O árbitro italiano Massimo de Santis foi retirado da lista para apitar o Mundial 2006. Foi a própria Federação italiana quem afastou o juiz por este ser um dos 24 árbitros investigados pela Procuradoria de Nápoles sob suspeita de corrupção.
A entidade enviou uma carta à FIFA informando que retirava ao árbitro a acreditação para o Campeonato do Mundo, a disputar entre 09 de Junho e 09 de Julho. De Sanctis é considerado o juiz número um de Itália e tinha sido escolhido para o Mundial juntamente com Roberto Rossetti.
A Procuradoria de Nápoles já tinha declarado que Massimo de Sanctis estava oficialmente sob investigação devido a suspeitas de associação criminosa destinada à fraude desportiva. Os árbitros assistentes Alessandro Griselli e Marco Ivaldi ficaram também sem a sua acreditação, bem como Paolo Bergamo e Pierluigi Pairetto, que deviam exercer funções no âmbito de nomeação de árbitros.
As Procuradorias de Nápoles, Parma e Turim estão a investigar um alegado esquema de corrupção no futebol italiano. Algo que já levou à demissão de vários dirigentes.
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Calciocaos: Maior escândalo de sempre em Itália 

Depois de Luciano Moggi e António Giraudo, director-geral e administrador da Juventus, respectivamente, o tribunal de Nápoles levantou mais o véu sobre aquele que ameaça transformar-se no maior escândalo do futebol italiano. O "tremor de terra", como já lhe chama a Imprensa italiana, arrasta agora Franco Carraro, ex-presidente da federação italiana de futebol, e ainda o Milan, Lázio e Fiorentina, em vários jogos cujos resultados se suspeitam terem sido arranjados ou condicionados pelas arbitragens, garantiu Giuseppe Narducci, procurador de Nápoles. Neste processo foram ainda notificados a comparecer para interrogatório 41 figuras do futebol italiano entre os quais nove árbitros e que inclui Massimo de Santis, seleccionado pela FIFA para estar no Mundial da Alemanha. Ontem, até Romano Prodi, futuro chefe do governo italiano, comentou que se tratava de "uma tempestade que atinge as emoções de todo o país". Quando se fala já da constituição de uma comissão de inquérito parlamentar, Silvio Berlusconi disse estar perante "uma história horrível".
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Calciocaos: Presidente da Fiorentina quer dialogar 

O proprietário da Fiorentina, Diego Della Valle, apelou hoje aos presidentes de todos os clubes italianos de futebol para se reunirem, de forma a ditarem as novas regras do campeonato, após o escândalo de jogos manipulados. "A partir de segunda-feira, nós podemos escolher um dia para nos sentarmos em volta de uma mesa. Eu disse bem, todos: Franco Sensi (Roma), Massimo Moratti (Inter de Milão), Sílvio Berlusconi (Milão) e Agnelli (Juventus), porque com eles a reunião tem outra dimensão. Espero que a bela adormecida acorde, é preciso que todos nos juntemos", afirmou Della Valle. Numa conferência de imprensa que marcou para manifestar a posição do clube relativamente ao escândalo de corrupção, no qual aparece implicado, Diego Della Valle acrescentou ser indispensável que os presidentes façam um exame de consciência e retirem ensinamentos do passado para melhor prepararem o futuro. O inquérito em curso na Procuradoria napolitana à eventual manipulação de resultados de jogos do "Cálcio" implica a Juventus, Milão, Lázio e Fiorentina.
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Calciocaos: Buffon sob investigação em Itália 

A Procuradoria de Turim interrogou hoje o guarda-redes Gianluigi Buffon, da Juventus, para clarificar o seu papel numa rede de apostas ilegais no futebol italiano que na época passada terá movimentado vários milhões de euros, noticia a agência “Lusa”. Segundo fontes judiciais, Buffon, também titular da selecção italiana, apresentou-se voluntariamente perante os magistrados, na companhia do seu advogado, Luigi Chiappero, para lhes fornecer a sua versão dos factos. O causídico informou que o guarda-redes reconheceu ter apostado através da Internet, mas só "sobre futebol estrangeiro e noutras modalidades desportivas", garantindo que deixou imediatamente de o fazer no Outono de 2005, quando foi proibido aos futebolistas efectuarem qualquer tipo de apostas. Buffon foi interrogado durante mais de duas horas pelos procuradores, que investigam uma série de fortes apostas feitas através da Internet na temporada passada a partir da cidade de Parma, no Norte do país, onde o guarda-redes jogou durante seis épocas, até ingressar na Juventus, em 2001. Desconhece-se o grau de envolvimento de Buffon na rede de apostas pela Internet, através da qual, segundo os procuradores, pelo menos três pessoas sob investigação teriam jogado elevadas somas de dinheiro a partir de Parma. Segundo a imprensa italiana de ontem, além de Buffon, também estariam sob investigação os futebolistas Enzo Maresca (actual jogador dos espanhóis do Sevilha e ex-Juventus), Mark Giuliano (ex- jogador da Juventus) e o guarda-redes Antonio Chimenti (que trocou a Juventus pelo Cagliari). No centro das investigações estão os dois jogos Atlanta-Juventus da Taça de Itália de 2004/05, que terminaram com a vitória da equipa genovesa por 2-0, na primeira mão, e com um empate 3-3, na segunda. Os magistrados analisam ainda a eliminatória da Liga dos Campeões entre a Juventus e os suecos do Djurgarden, disputada em Agosto de 2004, e um encontro da Série A italiana entre a "Juve" e o Palermo, realizado em 25 de Setembro do mesmo ano. A Procuradoria de Turim iniciou a investigação por haver suspeitas de violação da lei que pune "quem participa ou organiza apostas sem estar autorizado".


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Calciocaos: Polícia fez rusga na sede da Federação italiana 

A polícia italiana fez esta sexta-feira uma rusga na sede da Federação Italiana de Futebol na sequência das buscas relativamente ao caso de suspeitas de corrupção que tem vindo a abalar o futebol italiano nas últimas semanas.
De acordo com a imprensa italiana, 18 jogos da última temporada da Série A estão a ser investigados por alegada combinação de resultados. As suspeitas de apostas ilegais têm aumentado de tom, envolvendo sempre jogadores do plantel da Juventus. Fontes judiciais ligadas ao caso anunciaram que Franco Carraro, que se demitiu do cargo de presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), está sob investigação na sequência de algumas escutas telefónicas relacionadas com a temporada de 2004-2005.
O antigo presidente do organismo máximo do futebol italiano apresenta-se, no entanto, tranquilo relativamente ao desfecho do processo: «Já fui investigado várias vezes ao longo dos anos e fui sempre absolvido».
Como resultado das investigações, a direcção da Juventus demitiu-se em bloco na quinta-feira. Entretanto, o seleccionador italiano, Marcello Lippi, negou que fosse pressionado pelos dirigentes da Juventus para convocar alguns jogadores. Recorde-se que Luciano Moggi, director-geral do clube de Turim, é o principal visado de todo o processo.
O escândalo ganhou novos contornos depois de a polícia italiana ter feito uma rusga às instalações da Federação. Recorde-se que todo o escândalo rebentou depois de algumas escutas telefónicas entre Luciano Moggi e alguns dirigentes da federação, em que o dirigente da «vecchia signora» tentava pressionar a nomeação de determinados árbitros para os jogos da Série A, terem sido divulgadas.
Se as acusações se confirmarem, a Juventus pode ver-lhe ser retirado o título da época passada, correndo ainda o risco de ser despromovida à segunda divisão italiana. Recorde-se ainda que o clube de Turim pode garantir este fim-de-semana mais um scudetto, caso vença a sua partida da última jornada do campeonato.
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Calciocaos: Milan e Juventus envolvidos no escândalo 

O Ministério Público italiano já confirmou o envolvimento de clubes de topo da Série A no escândalo de arranjo de resultados que tem abalado o futebol italiano nos últimos dias.
Giovandomenico Lepore, procurador do Ministério Público, confirmou a Juventus, o Milan, a Lázio e a Fiorentina como alguns dos clubes potencialmente envolvidos no processo. Lepore confirmou ainda que 41 pessoas estão neste momento a ser investigadas, incluindo árbitros, oficiais federativos e um jornalista.
As suspeitas levantadas apontam para associação criminosa e fraude desportiva. O Ministério Público assumiu que 19 jogos da última temporada da Série A e um jogo da Série B estão a ser investigados no âmbito deste processo ligado a escutas telefónicas envolvendo altos dirigentes, que levou já a várias demissões e envolveu nesta sexta-feira uma rusga policial à sede da Federação italiana.
A primeira audição está marcada para a próxima segunda-feira em Roma, quando Luciano Moggi, director-geral da Juventus e o principal visado de todo o processo, for ouvido pela primeira vez, de acordo com o que garantiu Lepore.
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sexta-feira, maio 12, 2006

Ex-internacionais do Vietname detidos por corrupção 

Dois antigos internacionais vietnamitas do clube Saigon Port foram detidos na quinta-feira, perto de Hanói, no âmbito da investigação em curso ao escândalo de resultados combinados no futebol do Vietname, noticia hoje a imprensa do país.
Segundo o jornal Than Nien, os jogadores Huynh Hong Son e Ho Van Loi são acusados de terem sido subornados com o equivalente 1.495 e 983 euros, respectivamente, pelo Song Lam Nghe An, para que este clube do centro do Vietname ganhasse o Campeonato Nacional na época de 2000/01.
Os jogadores foram detidos após Truong Tan Hai, um outro futebolista do Saigon Port detido em Março, ter confessado à polícia que fora subornado pelo Song Lam Nghe An e distribuíra por 14 colegas de equipa a verba recebida, equivalente a 14.940 euros.
Na final da época de 2000/01, o Saigon Port venceu o Nam Dinh por 5-0, ajudando o Song Lam Nghe An a assegurar o título do campeonato da V-League.
O treinador do Saigon Port, Nguyen Huu Thang, e o seu adjunto, Nguyen Xuan Vinh, foram detidos Janeiro, por suborno e desvio de fundos, respectivamente.
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Calciocaos: Franco Carraro renunciou ao cargo 

O presidente da Federação Italiana de Futebol, Franco Carraro, 66, renunciou ao cargo nesta segunda-feira por causa do escândalo provocado pela publicação de escutas telefônicas comprometedoras entre árbitros e diretores da Juventus.
"Os compromissos da Federação nos próximos meses são numerosos e de grande amplitude. É preciso muita responsabilidade ao dirigente que cuidará desta função", anunciou Carraro por meio de um comunicado. Ele assumiu o comando da entidade no dia 28 de dezembro de 2001.
O ex-mandatário da FIGC é a primeira vítima da crise que surgiu na semana passada, quando transcrições de escutas telefônicas pedidas pela Justiça do país, em 2004, foram publicadas.
Entre as gravações aparecem laços de cumplicidade entre o diretor-geral da Juventus, Luciano Moggi, e um responsável pela escalação de árbitros para o Campeonato Italiano, Pierluigi Pairetto.
Várias vezes Moggi pediu a Pairetto que designasse árbitros de sua preferência para partidas amistosas realizadas em 2004. As conversas também se referiam a jogos da Liga dos Campeões da temporada 04/05.
Em um dos jogos da principal competição de clubes da Europa, o time italiano superou o Ajax por 1 a 0, em setembro de 2004. Dias antes do confronto, Pairetto, que era vice-presidente da Comissão de Arbitragem da UEFA naquela época, havia dito a Moggi que tinha "posto um grande árbitro para a partida em Amsterdã".
No início de Abril, o português Figo, da Inter de Milão, foi multado em 5.000 euros pela Comissão de Disciplina da Federação Italiana de Futebol pelas declarações que deu após a derrota para o Juventus por 2 a 1, em fevereiro.
Na ocasião, Figo havia dito que o diretor do Juventus Luciano Moggi tinha se encontrado com o árbitro Gianluca Paparesta antes do jogo.
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