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quinta-feira, abril 22, 2004

FPF nega buscas ao gabinete de Gilberto Madaíl 

A Federação Portuguesa de Futebol negou, em comunicado publicado no seu sítio oficial da Internet, que tenham sido efectuadas quaisquer buscas da Polícia Judiciária ao gabinete do presidente do organismo, Gilberto Madail, no âmbito da Operação "Apito Dourado". "Não é verdade que a PJ tenha estado no gabinete do Dr. Gilberto Madail. Durante o trabalho desenvolvido pela PJ na sede da FPF, os funcionários circularam, normalmente, nas instalações do organismo, à excepção do Sector de Informática, onde a PJ se encontrava a desenvolver a sua acção", pode ler-se no comunicado da FPF. O director do departamento de informática da FPF, Paulo Torrão, é um dos nove implicados que já saíram em liberdade, sob medida de coacção de termo de identidade e residência, suspensão da actividade e proibição de contacto com demais arguidos. Paulo Torrão foi indiciado pela juíza de instrução criminal do Tribunal de Gondomar de dois crimes de falsificação de documentos, sob a forma continuada, correspondendo cada um deles a um quadro penal de um a cinco anos de pena de prisão.

Ligações e Créditos:

Comunicado da FPF sobre buscas da PJ

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UEFA não se pronuncia sobre escândalos nacionais 

O director-geral da UEFA, Lars-Christer Olsson, fez hoje uma exposição sobre a situação das obras que ainda decorrem em algumas cidades portuguesas que vão acolher jogos do Euro2004. O "escândalo" da arbitragem que provocou a detenção do presidente da Liga não foi discutido no Congresso de Limassol, Chipre. O "bom trabalho" que tem vindo a ser efectuado pelos portugueses na organização do Campeonato da Europa de 2004 voltou a ser realçado pela UEFA afirmando aquele dirigente que "está tudo sobre controlo".
Um relatório sobre os preparativos do Euro2004 foi o ponto forte do último dia da reunião do Comité Executivo da UEFA que esta quinta-feira terminou em Limassol, no Chipre. Segundo foi explicado aos jornalistas pelo primeiro vice-presidente da UEFA, Senes Erzik, a investigação que decorre em Portugal sobre alegada corrupção no futebol e tráfico de influências na arbitragem, não foi abordada.

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PSD solidário com Valentim Loureiro e outros militantes 

O PSD manifestou solidariedade para com Valentim Loureiro e outros militantes do partido detidos anteontem, para interrogatório, no âmbito de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ) sobre corrupção nas arbitragens, mas escusou-se a comentar o caso. "No momento difícil em que o major Valentim Loureiro e alguns outros militantes do PSD são chamados perante a Justiça, não esquecemos a consideração e solidariedade pessoal que nos merecem estes companheiros de partido", declarou à Lusa o porta-voz social-democrata, Pedro Duarte. Escusando-se a comentar a investigação em curso, Pedro Duarte reafirmou, em nome do PSD, "o respeito absoluto pela separação de poderes constitucionalmente consagrados".

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Bastonário dos advogados contra prisões para interrogatório 

O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), José Miguel Júdice, considerou, a propósito das recentes detenções de figuras ligadas ao futebol, "perfeitamente escandaloso" e "inaceitável" que "estejam a prender pessoas" para serem interrogadas “por um juiz passado 24 ou 48 horas". O bastonário defendeu a necessidade de "acabar com esta prática" e com este "hábito" nas investigações. Para Júdice, que falava antes do início de uma conferência sobre regras comunitárias ligadas à advocacia, "as pessoas não devem ser detidas para serem interrogadas", como se "todos os cidadãos pelo simples facto de serem chamados à Justiça sejam criminosos e pessoas que fogem do país". "Se estava uma operação montada para os deter, deviam ter tudo organizado com o juiz, com o procurador (do Ministério Público), com os funcionários (judiciais) para serem interrogados" imediatamente e à medida que são chamadas a depor, observou o bastonário da AO. Segundo Júdice, só quando "manifestamente haja fundamentos sólidos que levem a temer com muita probabilidade que a pessoa possa fugir do país” é que deve recorrer-se a este método (deter para interrogar). Fazê-lo em quaisquer circunstâncias, configura um "ataque ao Estado de Direito". "A Ordem dos Advogados está radicalmente contra este tipo de práticas que infelizmente são muito divulgadas", concluiu Júdice.

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Oposição socialista em Gondomar já tinha alertado para relações perigosas 

A audição dos suspeitos no âmbito da operação "Apito Dourado", que decorre no Tribunal de Gondomar, foi interrompida para almoço. A sessão tem decorrido com alguma lentidão e até ao momento só abrangeu Francisco Costa. O vogal do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) começou a ser ouvido às 10 horas pela juíza Ana Cláudia Nogueira e continua à tarde. Os interrogatórios prosseguem com Pinto de Sousa, presidente do CA da FPF, e Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e autarca de Gondomar, seguindo-se outros quatro detidos. As informações foram prestadas por Lourenço Pinto, advogado de Valentim Loureiro, que referiu que o processo está a ser "levado com calma" e a "correr bem". Ricardo Bexiga, presidente da concelhia do Partido Socialista em Gondomar, apareceu junto do tribunal e acedeu a falar sobre um polémico comunicado emitido pelo PS em 2002, no qual se fazia referência a alegadas promiscuidades entre política e futebol na edilidade. “Não fiquei surpreendido pela operação e detenção destas pessoas", disse, escusando-se, no entanto, a comentar todo o processo, em virtude de ainda "não haver factos apurados". Ricardo Bexiga lembrou que a autarquia era "frequentada por agentes desportivos", falou das "suspeitas" que esses factos lhe motivaram, mas admitiu nunca ter presenciado qualquer situação concreta.

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Advogado fala em relações afáveis entre pessoas do Norte 

Os sete arguidos no âmbito da operação "Apito Dourado" que ficaram de ser ouvidos hoje pela juíza Ana Cláudia Nogueira chegaram cerca das 10 horas ao Tribunal de Gondomar. À entrada do tribunal, Lourenço Pinto, advogado de Valentim Loureiro - presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e que é acusado de tráfico de influência política e desportiva -, referiu não ter ainda conhecimento das suspeitas que recaem sobre o seu cliente e que o que sabe é apenas através da Comunicação Social. O advogado afirma não estar a refugiar-se no segredo de justiça, justificando que só conhecerá as questões quando estas forem colocadas pela juíza ao arguido. "Espero que o processo corra célere e bem, para que se apure a verdade e seja feita justiça. A lei está a ser cumprida, não há violações e tudo está a correr dentro da normalidade", sublinhou Lourenço Pinto. Por seu turno, António Araújo Ramos, advogado de José Luís Oliveira - presidente do Gondomar e que é indiciado de corrupção passiva e alteração da verdade desportiva - referiu que o seu cliente "zela apenas pelos interesses do Gondomar Sport Clube, que luta este ano para a subida de divisão". "O trato afável das pessoas do Norte pode ser mal interpretado. Aqui no Norte, as pessoas conhecem-se, falam-se e almoçam juntas, e este comportamento pode ser mal interpretado", sublinhou António Araújo Ramos. Os restantes nove detidos da operação "Apito Dourado" foram ouvidos na quarta-feira e saíram em liberdade com termo de identidade e residência, suspensão de funções e impedidos de se contactarem mutuamente. À porta do tribunal encontravam-se algumas dezenas de populares, que mais uma vez reiteraram o seu apoio a Valentim Loureiro.

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Pinto da Costa e Sousa Cintra obtiveram favores 

A notícia é do jornal online PortugalDiário e promete causar celeuma. O major Valentim Loureiro terá usado a sua influência política e desportiva para obter favores ilícitos para o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, o ex-presidente do Sporting, Sousa Cintra, Joaquim Camilo da Silva, empresário da construção civil e para o presidente do Paços de Ferreira, Hernâni Silva. É perante estes dados que o Ministério Público acusa também o presidente da Liga de Clubes do crime de tráfico de influências, além do crime de cumplicidade em acto de corrupção.
De acordo com as informações recolhidas, o MP sustenta que nos anos de 2003 e 2004, o major terá exercido influência junto de agentes desportivos, no sentido de satisfazer pedidos do presidente do FC Porto e do Paços de Ferreira sobre processos que contra os dois corriam na Comissão Disciplinar da Liga de Clubes.
No que diz respeito aos empresários Sousa Cintra e Joaquim Camilo, Valentim Loureiro, segundo o MP, terá exercido influência política no sentido de atribuição de obras governamentais e de licenciamento de uma construção. Estes favores ilícitos, como os classifica o MP, terão sido feitos a troco de obtenção de vantagens para o próprio Valentim Loureiro ou para o Boavista Futebol Clube. Estes são dois dados novos que podem alargar o âmbito do inquérito em curso sobre corrupção no futebol e que implica directamente o Gondomar FC. Ao que o PortugalDiário apurou, neste inquérito, 19 pessoas estiveram sob escuta telefónica ordenadas pela juíza Ana Cláudia Nogueira. Há, pelo menos, 35 CD's na posse dos investigadores que contêm conversas entre os suspeitos. Uma investigação que ainda não está terminada.
O pivot do esquema de corrupção na II divisão B seria o vice-presidente da câmara de Gondomar e presidente do clube, José Luís Oliveira. Do outro lado, estaria o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Pinto de Sousa. A acusação refere mesmo a existência de uma lista, contendo os dez árbitros preferidos pelo clube de Gondomar.
As ofertas aos árbitros de futebol passariam por relógios, sapatos e outras ofertas que, segundo o MP, ultrapassarão o mero valor simbólico. José Luís Oliveira recorria a Armando Neves Ribeiro, também arguido no processo, para a aquisição de artefactos em ouro para presentear os árbitros antes dos jogos. Além disso, apurou o PortugalDiário, seria normal a oferta de uma "jantarada" aos árbitros após os jogos do Gondomar FC.

Ligações e Créditos:

Valentim pede favores para Pinto da Costa e Sousa Cintra

Ministério Público quer major em prisão preventiva

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quarta-feira, abril 21, 2004

Detidos começam a ser ouvidos esta tarde 

Os detidos no âmbito da operação "Apito Dourado" só começam a ser ouvidos hoje à tarde no Tribunal de Gondomar, uma vez que de manhã apenas se procedeu à sua identificação, revelou o advogado Lourenço Pinto. O representante de Valentim Loureiro, presidente da Liga de clubes e um dos detidos presentes a tribunal, revelou que a juíza Ana Cláudia Nogueira, responsável pelo processo, começará por ouvir António Henriques, Francisco Costa e Carlos Silva, membros do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e Paulo Torrão, director do departamento de informática da FPF. Lourenço Pinto está "confiante" e garantiu que não vislumbra outro cenário "que não seja a libertação de Valentim Loureiro", que deve ser ouvido esta tarde ou noite, uma vez que o prazo legal para testemunhar termina quinta-feira por volta das 9 horas, cumpridas 48 horas após a sua detenção. O causídico Quelhas de Lima, que representa José António Pinto de Sousa, presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, também não sabe a que horas o seu cliente é ouvido, pelo que vai "aguardar serenamente no escritório pelo telefonema do tribunal". Lourenço Pinto manifestou-se esperançado de que os arguidos pudessem sair para almoço, mas até ao momento a única movimentação é a de funcionários do tribunal a transportar sanduíches.

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Avelino Ferreira Torres sem contemplações 

O presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres, disse que "a justiça deve ser feita" no caso de alegada corrupção na arbitragem que levou à detenção de Valentim Loureiro e 15 outras pessoas. "Se Valentim Loureiro tiver alguma coisa por que pagar, então que pague", acrescentou o autarca, referindo-se à operação "Apito Dourado", que levou Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de futebol Profissional, e outros agentes do futebol à presença de uma juíza de instrução de Gondomar. Falando à saída do Tribunal do Marco de Canaveses, onde está a ser julgado por alegada utilização de máquinas e operários da autarquia para obras particulares, Ferreira Torres confirmou que a Polícia Judiciária recolheu, terça-feira, documentos na autarquia que dirige. Os documentos referem-se à cedência pela Câmara Municipal de um espaço para o Núcleo de Árbitros do Baixo Tâmega, presidido por Pedro Sanhudo, um dos arguidos no processo "Apito Dourado". Segundo Ferreira Torres, a cedência do espaço "nada tem de anormal" e "foi votada por unanimidade". O autarca correlacionou a operação "Apito Dourado" com o seu comportamento no jogo Marco-Santa Clara, da 24ª jornada da Liga de Honra, a 29 de Fevereiro. "Já estava farto", disse, numa alusão à sua condenação ao comportamento das arbitragens. Questionado pelos jornalistas sobre o seu paradeiro na terça-feira, dia em que chegou a ser dado como desaparecido, afirmou: "Estive na casa de banho".

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Bom Humor do Major em todos os "apertos" 













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terça-feira, abril 20, 2004

Naval também visitada por investigadores 

A Polícia Judiciária (PJ) esteve nas instalações da Naval 1º Maio, clube da Liga de Honra, onde terá recolhido duas cassetes vídeo pertencentes ao clube figueirense. De acordo com uma fonte do clube da Figueira da Foz, três elementos da PJ estiveram nas instalações da Naval 1º de Maio entre as 10,00 e as 15,00 horas, tendo recolhido duas cassetes vídeo, que continham imagens de jogos do clube. O presidente da Naval, Aprígio Santos, não esteve no local por se encontrar ausente em Lisboa. A PJ fez igualmente buscas na Câmara Municipal de Gondomar, na sede do Gondomar SC, na sede da Ovarense e numa produtora de vídeo de Bragança especializada na filmagem e gravação de jogos de futebol.

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