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quarta-feira, abril 21, 2004

Avelino Ferreira Torres sem contemplações 

O presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres, disse que "a justiça deve ser feita" no caso de alegada corrupção na arbitragem que levou à detenção de Valentim Loureiro e 15 outras pessoas. "Se Valentim Loureiro tiver alguma coisa por que pagar, então que pague", acrescentou o autarca, referindo-se à operação "Apito Dourado", que levou Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de futebol Profissional, e outros agentes do futebol à presença de uma juíza de instrução de Gondomar. Falando à saída do Tribunal do Marco de Canaveses, onde está a ser julgado por alegada utilização de máquinas e operários da autarquia para obras particulares, Ferreira Torres confirmou que a Polícia Judiciária recolheu, terça-feira, documentos na autarquia que dirige. Os documentos referem-se à cedência pela Câmara Municipal de um espaço para o Núcleo de Árbitros do Baixo Tâmega, presidido por Pedro Sanhudo, um dos arguidos no processo "Apito Dourado". Segundo Ferreira Torres, a cedência do espaço "nada tem de anormal" e "foi votada por unanimidade". O autarca correlacionou a operação "Apito Dourado" com o seu comportamento no jogo Marco-Santa Clara, da 24ª jornada da Liga de Honra, a 29 de Fevereiro. "Já estava farto", disse, numa alusão à sua condenação ao comportamento das arbitragens. Questionado pelos jornalistas sobre o seu paradeiro na terça-feira, dia em que chegou a ser dado como desaparecido, afirmou: "Estive na casa de banho".

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