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quinta-feira, abril 22, 2004

Oposição socialista em Gondomar já tinha alertado para relações perigosas 

A audição dos suspeitos no âmbito da operação "Apito Dourado", que decorre no Tribunal de Gondomar, foi interrompida para almoço. A sessão tem decorrido com alguma lentidão e até ao momento só abrangeu Francisco Costa. O vogal do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) começou a ser ouvido às 10 horas pela juíza Ana Cláudia Nogueira e continua à tarde. Os interrogatórios prosseguem com Pinto de Sousa, presidente do CA da FPF, e Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e autarca de Gondomar, seguindo-se outros quatro detidos. As informações foram prestadas por Lourenço Pinto, advogado de Valentim Loureiro, que referiu que o processo está a ser "levado com calma" e a "correr bem". Ricardo Bexiga, presidente da concelhia do Partido Socialista em Gondomar, apareceu junto do tribunal e acedeu a falar sobre um polémico comunicado emitido pelo PS em 2002, no qual se fazia referência a alegadas promiscuidades entre política e futebol na edilidade. “Não fiquei surpreendido pela operação e detenção destas pessoas", disse, escusando-se, no entanto, a comentar todo o processo, em virtude de ainda "não haver factos apurados". Ricardo Bexiga lembrou que a autarquia era "frequentada por agentes desportivos", falou das "suspeitas" que esses factos lhe motivaram, mas admitiu nunca ter presenciado qualquer situação concreta.

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